quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

FELIZ NATAL E QUEIJINHOS DE S. GONÇALO



Esta receita do Livro da Popota foi apresentada na RTP na 2ª feira, dia 14 de Dezembro. Tratam-se de uns bolinhos à base de gemas, amêndoa e açúcar, que se podem bem juntar à mesa desta noite.
Quando os fiz para os levar para a Praça a Alegria, nem tudo correu bem. Mas realmente a culpa não foi da receita, mas sim minha, pois adormeci com eles no forno. O resultado foram uns bolinhos muito queimadinhos, que passaram o ponto de cozedura. Ainda pensei dizer que eram africanos, mas como calculei que não colava, tive que arranjar outra ideia. Como estava super cansada, pois tivemos um evento nesse dia e já eram duas e tal da manhã, a solução foi raspá-los muito raspadinhos no fundo, para os poder apresentar.
Entretanto repeti a receita, desta vez de dia, e tudo correu bem. Bem, mais ou menos bem, desapareceram com uma rapidez!!! Há muitos gulosos cá em casa...

Tem sido um grande prazer poder fazer este blogue e é com imensa alegria que recebo as dúvidas ou comentários de pessoas amigas e desconhecidas. É para mim uma enorme excitação descobrir que alguém que não conheço se adicionou como seguidor. Nota-se que ainda sou uma novata nisto.:)

Desejo um excelente Natal para todos os que me lerem, amigos e desconhecidos, e muitos e bons cozinhados para 2010!
Cristina.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

ARROZ DE SARRABULHO



Quando na RTP me pediram para escolher no livro de receitas da Popota, duas receitas portuguesas para executar na Praça da Alegria, ser-me-ia impossível passar pelo arroz de sarrabulho e não o escolher.
Tenho que ser franca e confessar que tudo o que diga respeito a Ponte de Lima (terra da minha avó materna) é para mim sempre o melhor do mundo. A vila mais bonita do mundo, as pessoas mais simpáticas e hospitaleiras e claro, a melhor comida. E desta última faz parte como é lógico, o arroz de sarrabulho.
Em Ponte de Lima, nos vários e bons restaurantes da vila, é servido com rojões, tripa enfarinhada, fígado de porco, sangue cozido cortado em  fatias e frito, chouriça de sangue, belouras ( que são uns rolos feitos de uma mistura de farinhas e sangue de porco condimentadas que depois de levedadas são cozidas e por fim cortadas em fatias e fritas - uma delícia) e batatinhas alouradas.
Claro que Ponte de Lima não é apenas arroz de sarrabulho. É também o maravilhoso creme-queimado, a aletria e as rabanadas como só se fazem no Minho e muito mais. São os lanches na Havaneza e os passeios à beira-rio. No verão, os banhos no rio e no tanque e os piqueniques no Monte de Santa Maria Madalena com as primas. O maravilhoso vol-au-vent que a minha avó nos fazia para o almoço com a rapidez de quem frita um ovo. Mas tenho a impressão que isto é o que Ponte de Lima é para mim...
Realmente é um facto que para mim cozinhar é algo da maior importância na minha vida. Porque através da cozinha não nos limitamos a alimentar-nos. A cozinha da nossa família e da nossa casa é também sem dúvida a nossa herança. São as nossas recordações e todos os sentimentos de alegria e de tristeza que nos acompanham durante a nossa vida. São todos os Natais, Fins-de-ano, Páscoas, festas de anos e até aqueles dias anónimos em que nos faziam montes de torradas para o lanche, a meio da brincadeira. São sem dúvida as nossas melhores recordações. Que eu tento manter. Tento continuar por minha vez a poder proporcionar à minha família, aos meus amigos, à minha filha, experiências dentro das minhas possibilidades técnicas (como já disse várias vezes não sou uma chefe, sou apenas uma cozinheira), pois essas serão agora as nossas novas memórias. E que sejam boas! Mas uma grande verdade no meio disto tudo é que me divirto muito a cozinhar. Divirto-me mesmo muito...
Espero que experimentem esta receita do livro da Popota, pois é muito simples, muito boa e é uma oportunidade de sentirem um saborzinho a Ponte de Lima.
Bom apetite e bons cozinhados...com todos os que nos são queridos!
Cristina.

domingo, 20 de dezembro de 2009

MOQUECA DE CAMARÃO



Esta é uma das receitas do livro da Popota. Trata-se de uma receita do Brasil, da Bahia.
Podem comprar o livro no Modelo ou no Continente e experimentar esta e mais receitas.
As receitas do livro são muito simples de preparar e estão muito bem explicadas.
O livro só custa 3 euros e 1 euro reverte para a Causa Maior (apoio aos séniores).
Boas receitas e bons cozinhados... com os amigos!
Cristina.